terça-feira, 17 de março de 2015

O vulcão e a libélula







Outro dia, achei um texto que me deu
No tempo em que me conheceu,
Uma história do vulcão e a libélula...
Escrito à mão, um pouco de você...
Difícil ler e não se entristecer,
Lembrar do quanto me amava...
Como tudo isso foi acontecer?
Está tudo lá, na folha amarelada...
Um amor jurado para sempre,
E que agora não existe mais,
Como se apaixonar novamente,
Se um dia pode ser nunca mais?
Ah, e quando ainda fala comigo
Como se nada tivesse acontecido,
A mesma voz, a mesma atenção...
Quer confundir o meu coração?
Mexer em papéis velhos dá nisso:
Procurar nas cinzas a brasa...
Mas encontrar um vulcão adormecido
E uma libélula sem asas...

Chris Amag

Nenhum comentário:

Postar um comentário

nanapereira@superig.com.br